Opinião

Por Caio Gabrig Turbay

A jovem sueca ganhou espaço na mídia mundial pelas suas manifestações contra políticas de governos frente às mudanças climáticas. Greta começou sua militância em 2018, em resposta às ondas de calor e incêndios que assolavam a Suécia, destruindo milhares de hectares de floresta no país. Em resposta à crise, Greta ficou durante as sextas-feiras na frente do parlamento sueco, nos horários das aulas, até que fosse votada alguma medida que reduzisse as emissões de carbono.

Sua atitude contagiou outros jovens e o movimento se espalhou, arrebatando cerca de 4 milhões de pessoas. Greta se tornou uma jovem influenciadora. Aos 16 anos passou por experiências únicas: discursou na Conferência das Nações Unidas pelas Mudanças Climáticas em 2018 e foi eleita a “Pessoa do Ano” de 2019 pela revista “Time”.

Mas a atitude que mais impactou o mundo foi o seu discurso na Cúpula de Mudança Climática das Nações Unidas, em 23 de setembro deste ano. Após isso, uma enxurrada de posts nas redes sociais, muitos deles atacando a adolescente, chamaram a atenção pela agressividade. Até mesmo pessoas influentes e poderosas do mundo, pareciam ter se incomodado pela postura da jovem.

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